11 de jan. de 2012

Doar

 Quem pode ser doador?
       
 Todo cidadão, após o diagnóstico de morte encefálica ou a parada do coração.  
        Existem dois tipos:
 * Doador vivo - A doação ocorre a partir de pessoas vivas, sendo permitida apenas nos seguintes casos:
- Órgãos duplos ou partes de órgãos, cuja retirada não cause transtornos à vida do doador;
- Quando não há grave comprometimento das aptidões vitais e da saúde mental;
- Quando não causa mutilação ou deformidade inaceitável.  
Doador cadáver - A retirada post-mortem de órgãos e tecidos destinados a transplante deve ser precedida de diagnóstico de Morte Encefálica (ver abaixo). O transplante só pode ser autorizado após a realização, no doador, de testes de triagem para afastar infecção sangüínea. Um doador cadáver pode doar órgãos e tecidos para até 12 pessoas (receptores na Lista Única), todavia, após a retirada, o cadáver é condignamente recomposto e entregue à família ou aos responsáveis legais para o sepultamento.    
  Processo doação - transplante
    
      

Versos a um doador de córnea

“Versos a um doador de córnea

Meu grande amigo anônimo sepulto
Onde não deporei uma só flor.
A ti a minha fé, meu carinho, meu culto,
A ti, que não conheço, o meu amor.


Além de devolver-me a luz intensa
Do sol, que o corpo e o espírito me invade,
Fizeste ressurgir em mim a crença
No altíssimo, no amor e na bondade.

Seja-te a morte oceano sem escolhos,
Teu coração repouse sempre em calma;
Mais que trazer-te agora nos meus olhos,
Trago-te, como um filho, dentro da alma.

Não sei teu corpo em que recanto jaz,
Mas, se algo existe para os que se vão,
Eu te ofereço o bem supremo: A Paz
Que guardo para ti no coração.

“Suzana de Campos”